Além do dito popular que "somos senhores do que não dissemos e escravos do que falamos", cabe muita coisas por traz do silêncio.
O silêncio consegue ser, ao mesmo tempo, poderoso e perturbador. As palavras lançadas tem peso diferente para quem as pronuncia conforme nível emocional, estado de espírito ou proporção do impulso aplicados ao texto. Ainda que as vezes sussurrados e em outras gritados; os textos marcam mais os ouvintes do que aquele que o diz. Quem ouve no entanto faz uma livre tradução do vocabulário somado ao tom de voz mais a expressão facial e corporal.
Será mesmo que precisamos dizer tudo que vem a nossa mente? Seriam todas verdadeiras as ameaças de ir embora/abandonar? Teria mesmo alguma mãe coragem de deixar seu filho se ele se jogar no chão em algum estabelecimento?
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