Algumas são as variações das cobranças. De como fazemos ou de como somos cobrados.
A cobrança daquilo que não se sabe, com um ar de "deveríamos saber".
Outra trata-se de quando a "solução" encontrada pela outra parte é diferente do que se tomaria, ou mais cara, ou mais simples.
Uma terceira, dentre as tanta variações possíveis, é quando se cobra por aquilo que foi combinado.
Certos de que toda ação gera uma reação, podemos escolher a reação mais provável como resposta a cada intervenção social que fazemos. No trabalho, com amigos ou com a família, se quisermos, podemos abdicar de nossa consciência e sempre reagir por impulso, dispensando o espaço que a consciência nos permite. Podemos escolher ser mais natural, mais próximos de bichos ao invés de nos aproximar de nossa humanidade e nos permitir um tempo entre o estímulo e a resposta.
Se fizermos a escolha por buscarmos mais nossa humanidade, muito provavelmente, passemos a permitir mais do que cobrar. Passaremos do lugar onde "não pode isso", "não deve aquilo" para conversas sobre "o que posso entender por isso", esta situação, etc. Se escolhemos caminhar para esta direção e fazer esta travessia, pode ser que nos aproximemos a cada passo um pouco mais da
nossa humanidade e passemos a nossa ajudar mutuamente a sermos melhores com menos cobranças. Ao menos a forma de cobrar, certamente será outra.
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